
E somos ternos em nossa essência, todos nós. (Até você que pode estar achando este texto um tanto brega, até você é terno, eu sei que é!).
Perder a ternura é, a meu ver, coisa das mais graves. É perder a capacidade de ser afetuoso, é perder a capacidade de sentir compaixão, é prender a borboleta a um quadro com um alfinete, é endurecer o coração. Nunca deixe algo assim acontecer a você, não importa o que esteja vivendo.
Talvez, vez ou outra na vida, você se esconda do mundo ou das pessoas para se proteger. Mas nunca se esqueça de sua verdadeira natureza. E confie que a vida, doadora que é, sempre colocará em seu caminho um ou outro sinal que o ajudarão a recuperar a memória. Basta estar atento. Caminhe decidido pela vida se assim desejar, mas nunca deixe de olhar ao redor. Procure pelos macaquinhos, pelos pica-paus, pelos esquilos, pelas pitangas, amoras e jabuticabas. Não exercite apenas as pernas, ligue para um amigo querido de vez em quando só para exercitar a ternura em você.
Sorria mais vezes, fique atento aos pequenos e singelos gestos da vida. "
Nenhum comentário:
Postar um comentário